Quando sem ti, senti: Não me quero quero pensar sem ti...

Dentro da complexidade do ser humano e das relações que entre uns e outros desenvolvemos, é confortante quando nos apercebemos que pequenos espasmos e efémeras reacções estão dependentes da nossa vontade, saber que controlamos alguma coisinha do nosso viver...
É pouco e penso que nem devemos ter a ousadia de o entender por mais... seria completamente contra natura entender nosso o que sequer vemos... E é tão bom não prever, não decidir...
O mundo também conspira e, aí, nós somos pequenos demais para usar do calculismo...
Não desafiemos o que não trava batalhas, não tentemos guerras com o chão que nos vai jurando permanência...
E eu pretendo apenas, dentro desta salgalhada de frases que vou escrevendo, que espelham a evidente falta de correcção ou reflexão prévias ao teclar que... Estou aqui e que tenho pena que não estejas comigo... Não vou desafiar mais acasos nem descortinar mais clareza no que me soa tão límpido. Se o que pressinto existir, esse Mundo que é tão cheio de tudo não vai desistir . Nem eu o estou a fazer, a crença que persiste veste o fato de insitência, sentada, desta feita, no banco dos réus, esperando por ver clarificada a dúvida em que outras vicissitudes transformaram a outrora certeza... O que mostrar indícios de ter de crescer ao meu lado vai entimidecer o Universo e, também ele, irá conspirar por mais essa perfeição... Estou à espera... de ti ou de ti... Numa das hipóteses tu estás sentado ao meu lado e prometes que cada futura ausência tua será apenas uma exigência do quotidiano, encobrindo uma desculpa para, sem darmos por nada, voltares. Outras opções confundem-se numa segunda escolha e, perante essas, não teci ainda considerações. Quase parece o VOCÊ DECIDE, mas não. Aqui não há público, não há você e não há decisões... Existe um mundo, Amor, indícios e muitas coincidências...